O uso do AdBlock pelo mundo

A empresa PageFair líder mundial em soluções AdBlock do mundo é também a mais respeitada quando o assunto é relatório sobre bloqueadores de propagandas na web.

No Brasil ainda pouco se fala dela mas, ao longo dos últimos anos empresas como Forbes, Revista Exame, Época, AdNews, Folha, dentre poucas outras já escreveram artigos e matérias com base em seus relatórios.

Sem mais delongas, vamos ao primeiro dado aqui compartilhado.

Quantas pessoas usam AdBlock?

615 milhões de dispositivos no mês de dezembro de 2016 estavam bloqueando anúncios, segundo o relatório isso representa 11% dos dispositivos conectados a web no mundo. Algo interessante que conseguimos ver com esse dado é que, ele leva em consideração que temos mais de 5,5 bilhões de dispositivos conectados a web, isso em dezembro de 2016.

Aqui no Brasil cerca de 1% dos dispositivos móveis tem adblock ou algum bloqueador de propaganda. Mas em alguns países da Ásia esse número é bem maior. Cerca de 380 milhões de dispositivos móveis no mundo estavam bloqueando propaganda em dezembro de 2016, e quando o assunto era desktop, esse número é de aproximadamente 236 milhões de desktops bloqueando propaganda.

Segundo este mesmo relatório 74% dos usuários saem do site quando o mesmo bloqueia o adblock ou, o bloqueador de anúncios que esta pessoa utiliza.

Propagandas admissíveis

Esta empresa trabalha burlando o AdBlock e outros bloqueadores de propaganda, sem a necessidade de se bloquear o acesso quando a pessoa estiver utilizando adblock. E para saber que propagandas são admissíveis ou não ela também faz pesquisas. Em sua ultima pesquisa ela constatou que mais da metade dos usuários de adblock (52%) acham aceitáveis propagandas em banners estáticos. 35% preferem anúncios em vídeo, que sejam ignoráveis.

Vale enfatizar que este ultimo relatório da PageFair aponta o crescimento de pessoas com idade avançada utilizando adblock ou qualquer outro bloqueador de propaganda. Isso acontece principalmente por causa das propagandas consideradas inadmissíveis ou, que invadam a privacidade, interrompam a navegação ou gastem largura da banda.

Esses são os principais fatores para o crescimento do uso do AdBlock no mundo.

Propagandas inadmissíveis

Perguntados qual tipo de propaganda mais inadmissível, 31% dos usuários de adblock informaram o anúncio em vídeo não ignorável.

Esta pesquisa da PageFair foi realizada nos EUA mesmo a empresa estando na Irlanda. Uma curiosidade dessa pesquisa foi informar que usuários de adblock tem mais estudo. 45% dos entrevistados tem curso superior, em outras palavras, 45% dos usuários de AdBlock entrevistados tem nível superior e, segunda a pesquisa, apenas 30% dos estadunidenhos tem curso superior, o relatório cita o censo de 2015 dos EUA.

No Brasil cerca de 6% dos desktops bloqueiam propagandas e 1% dos dispositivos móveis também bloqueiam.

Com relação a desktops que bloqueiam propaganda, Irlanda e Grécia estão empatadas em primeiro com 39% dos dispositivos desktop bloqueando propaganda, Polônia em segundo com 33% e Singapura em terceiro com 29%.

Quando o assunto é dispositivo móvel em 2016 houve um boom na Ásia e o estudo indica que irá se expandir para Europa e América do Norte. Em primeiro lugar temos Indonésia com 58% dos dispositivos móveis bloqueando propaganda em dezembro de 2016, Paquistão com 32% e Índia em terceiro com 28%.

Do total de aproximadamente 380 milhões de dispositivos móveis que bloqueiam propagandas, a China e a Índia tem mais de 240 milhões desses aparelhos.

Como este relatório é feito?

Este relatório utiliza dados oriundos do Firefox e Google Chrome, acompanha as instalações ativas do adblock, contando suas mais populares versões e, outros dados, muitos outros.

Você pode conferir este relatório através do slideshare a seguir, caso não abra clique no segundo link das fontes.

Caso tenha interesse em saber mais compartilho agora duas fontes, as fontes que utilizei para escrever este artigo/matéria. A primeira fonte é da Forbes, e por causa da fonte da Forbes fui pesquisar e cheguei no relatório oficial (segundo link). Pelo link da segunda fonte você pode fazer download do relatório.

Espero que você tenha gostado da leitura e até mais.